Monkey’s 451 lança “Bora pra Cima” com olhar sensível sobre superação e inclusão
“Bora pra cima, o que é errado vai embora! Pensamento pra frente, vamos vencer!”

A Monkey’s 451 acaba de lançar “Bora pra Cima", canção que nasce do desejo de transformar fragilidades em força coletiva. O single chega acompanhado de um clipe que retrata a rotina de um pai ao lado do filho autista, conduzido com delicadeza e respeito. Essa escolha narrativa não apenas amplia o sentido da letra, mas também revela a intenção da banda em usar a música como espaço de empatia.
“Bora pra cima, o que é errado vai embora! Pensamento pra frente, vamos vencer!” — o verso que se repete ao longo da faixa sintetiza a proposta: insistir, seguir adiante, acreditar na vitória. A repetição, em vez de soar previsível, reforça a ideia de que a superação precisa ser lembrada a cada passo.
A letra não foge das dificuldades. Trechos como “Drenado por cada pensamento negativo, e você sabotando os próprios sonhos” expõem a dimensão íntima da luta contra as próprias barreiras. Ao lado disso, imagens luminosas como “Olhe pela janela, vejo o sol vai sair! E vai brilhar” equilibram o tom, oferecendo respiro.
Formada por Alex Sandro Clarindo da Silva, Eduardo Leite Ambrósio, Paulo Roberto Natale Junior, Wagner Rodrigues Santana e Rodrigo Prando De Carvalho, a Monkey’s 451 tem se construído no diálogo entre energia de palco e letras acessíveis. O grupo busca comunicar-se sem excessos, valorizando frases que funcionam como incentivo e que podem ser apropriadas pelo público em diferentes contextos.
Embora o clipe dê destaque a uma experiência específica — a paternidade de uma criança autista —, a música abre espaço para múltiplas leituras. Pode ecoar em quem enfrenta jornadas pessoais de resistência, em jovens lidando com a pressão de provas ou em quem encontra na arte uma ferramenta para reorganizar o próprio ânimo.
Assista ao videoclipe de “Bora pra Cima"
Num cenário em que muitos lançamentos se perdem na velocidade do consumo, a nova faixa da Monkey’s 451 se sustenta pelo caráter humano que carrega.“Bora pra Cima” não depende apenas do refrão contagiante; sua força está em como conecta a energia do rock a histórias que pedem reconhecimento e acolhimento.
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